Não é de hoje que a nossa conhecida mídia burguesa usa o termo pejorativo da “invasão” para descaracterizar e marginalizar os movimentos sociais que ocupam espaços públicos como forma de reivindicação de direitos e em suas lutas contra as injustiças sofridas e as opressões a eles cometidas.
Tais mobilizações de vários seguimentos sociais assim como as greves (em que os trabalhadores param seus setores e cruzam os braços), acampamentos (onde montam moradas temporárias) e outros, são as últimas armas de luta que estes segmentos usam para protestar, ou seja, quando não veem mais saída, quando as negociações se esgotam, eis que as greves e ocupações surgem como última alternativa e única saída de reivindicação, na tentativa de serem ouvidos e atendidos.
O que observamos é que, mais uma vez, a mídia burguesa, insiste em dizer que nós estudantes “invadimos” a reitoria de “nossa” universidade, e assim descaracterizam nossa luta por melhorias na educação pública, fazendo com que a população nos veja como meros desordeiros e baderneiros, assim esclarecemos...
Não se invade o que é nosso, nós ocupamos um setor público, e que por ser público legitimamente nos pertence, pois, é construído e mantido com dinheiro público, dinheiro nosso, dinheiro de nossos impostos, sendo legitima nossa forma de reivindicar nela suas necessárias melhorias, de forma alguma sendo esta caracterizada como propriedade privada de alguém.
Falou bonito!
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