sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Moção de Apoio: Oposição de Esquerda da UNE

Companheiros e companheiras,

Neste início de semestre, várias lutas tem acontecido nas universidades brasileiras. A FASUBRA está de greve há mais de 3 meses, fruto da intransigência do governo, que em época de crise economica mundial, prefere retirar direitos e poder de compra dos trabalhadores, a mexer no dinheiro que repassa aos banqueiros todos os anos com a política de superávit primário. Também estão de greve os trabalhadores nos IFs pelo mesmo motivo, e com igual combatividade o SINASEFE comanda essa greve nacionalmente.
Os estudantes não estão atrás. Neste momento são 9 reitorias ocupadas em todo o país. Os estudantes indignados com a situação em que se encontra o nosso país, reclamam 10% do PIB para a educação, o fim do pagamento dos juros da dívida pública (que consome 44% do orçamento do governo todos os anos) e etc.
Nós, que compomos o campo de oposição de esquerda da União Nacional dos Estudantes - UNE, eleitos pela tese REBELE-SE, queremos por meio desta carta, prestar nossa irrestrita solidariedade aos companheiros e companheiras que bravamente ocupam a reitoria da UFAL neste momento. Assim como os indignados das praças na Espanha, assim como os estudantes chilenos que vão as ruas, assim como a rebelião popular que se instalou na Inglaterra no mês passado, os estudantes brasileiros saberão encontrar seu caminho para conquistar uma educação pública, gratuita e de qualidade, e caminharão lado a lado a classe trabalhadora brasileira que luta por suas demandas e por seu objetivo maior, o socialismo.

Yuri Pires - 1º Vice-presidente da UNE
São Paulo, SP - 09 de setembro de 2011 (00:25)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Assembleia GERAL dos Estudantes, nesta sexta-feira!


CONVOCATÓRIA

O DCE - Gestão CORRENTEZA convoca todos os discentes da Ufal para a Assembléia Geral dos Estudantes que acontecerá nesta sexta-feira, 9 de setembro, às 9h no auditório da reitoria para discutir as propostas da reitoria em resposta às nossas reivindicações.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Calendário Cultural (08/09)


Manhã:
 
07:00/8:00 – Som acústico no hall central da reitoria;
8:00/9:00 – Debate sobre opressões em massa (machismo, homofobismo, racismo);
11:30 – Teatro Forum no R.U. (Restaurante Universitário);

Tarde:

14:00/16:00 – Exibição: “Dias de Ocupação” (Debate coordenado por estudantes presentes em ocupações anteriores);
16:00/17:30 – Oficina de produção visual;
17:30 - Teatro Forum no R.U. (Restaurante Universitário);

Noite:
 
19:00 – Debate aberto: Brasil, crise ou crescimento? (Com Sérgio Lessa, pós-doutor em filosofia);

Sobre a reunião com o MPF

Carta aberta à reitoria e à comunidade acadêmica da Universidade Federal de Alagoas – UFAL


No dia 06 de setembro de 2011, às 16h, nós do movimento de Ocupação da reitoria da UFAL, comparecemos ao Ministério Público Federal, diante do Dr. Rodrigo Antônio Tenório da Silva, Procurador Regional dos Direitos do Cidadão e dos representantes da administração da UFAL. Nessa audiência foi elaborada uma minuta como resultado das propostas que a universidade apresentou em resposta às reivindicações dos estudantes.
A presente carta tem a função de informar ao Ministério Público Federal, à Reitoria e comunidade acadêmica da UFAL nosso posicionamento frente ao resultado desta audiência.
De inicio, queremos, mais uma vez, deixar claro que a Assembleia Geral dos Estudantes ocorrida dia cinco deste mês, deliberou por unanimidade de votos, que nossa pauta de reivindicação fosse apresentada à administração da Universidade – com a presença do Ministério Público Federal – e aberta à participação de todos os estudantes, conforme ata em anexo.
Logo após a exposição dessa exigência, o representante da administração da UFAL nos informou que a mesma estava agendada par as 15h do dia seguinte, no auditório da reitoria. Para nossa surpresa, meia hora antes do que havia sido marcado, fomos notificados que a audiência seria na sede do MPF às 16h com a participação reduzida para apenas três estudantes, o que não contemplou o que havíamos aprovado em assembleia. Mesmo assim, decidimos comparecer para deixar o MPF a par da situação e, debater nossa pauta, mas não deliberar sem a consulta aos estudantes.
Nesta audiência, em exposição ao MPF, apresentamos alguns pontos das cinquenta reivindicações que temos em pauta, pois, fomos informados pelo procurador que os demais deveriam ser discutidos entre os estudantes e a reitoria. Do total de oito reivindicações apresentadas, uma foi reafirmada que a constituição já a garante e três foram sinalizadas positivamente: existência de proteção constitucional quanto ao direito de não sofrer qualquer retaliação decorrente de participação política (a preocupação decorre de pretérito descumprimento por parte da reitoria em ocasiões semelhantes); equiparação do valor pago a todos os bolsistas, a partir da liberação orçamentária, com exceção das bolsas alimentação e residência, ou qualquer outra que não tenha vínculo com atividades exercidas pelos alunos no âmbito da universidade; finalização de um estudo para adaptar a sala acústica e do processo licitatório relativo à construção da clinica-escola do curso de Psicologia em Palmeira dos Índios até o dia quatro de dezembro; quanto ao Hospital Veterinário de Viçosa, até o inicio de dezembro de 2011 a licitação deverá ser finalizada.
Quanto ao espaço Cultural foi encaminhado que administração da UFAL fará reuniões com os coordenadores e estudantes dos cursos de artes para definir a construção e/ou reforma do prédio desses cursos.
Nesse sentido e em virtude de não termos conseguido a audiência pública - aberta a todos os estudantes - com a administração da universidade para apresentarmos toda nossa pauta de reivindicação e discuti-las, conforme deliberação em assembleia. Nossa decisão é permanecer ocupados no gabinete da reitoria para consultar a base dos estudantes em nova assembleia no dia 09 de setembro.
Esperamos que a administração central da universidade se posicione no sentido de garantir tal audiência por nós reivindicada, para que possamos, de fato, chegar a uma solução dos problemas explicitados por mais de setecentos estudantes presentes em nossa assembleia.
Sem mais a tratar, esperamos resposta.
Movimento de Ocupação da Reitoria da UFAL
07 de setembro de 2011.

Nota da Anel-AL de apoio à ocupação da reitoria da Ufal

Há três meses os servidores técnicos da Universidade Federal de Alagoas estão paralisados. E, na última semana, foi a vez dos professores se unirem a eles em greve. As duas categorias buscam garantias de que as suas condições de trabalho não sejam mais precarizadas.
Diante desta conjuntura e dos inúmeros problemas da Universidade, os estudantes se reuniram em uma assembleia, com mais de 500 estudantes, e deliberaram por iniciar um intenso processo de lutas para garantir o cumprimento de suas reivindicações elencadas na assembleia. O caráter das reivindicações é, basicamente, melhoria estrutural e assistência estudantil. Na pauta de reinvindicações ainda está “Contra o Novo PNE e por 10% do PIB para a educação já."
Ao fim da assembleia inúmeros estudantes, com participação da ANEL-AL, ocuparam a reitoria da Ufal como forma de pressionar e garantir que as reivindicações fossem ouvidas e efetivamente atendidas pela reitoria desta universidade.
A luta em Alagoas soma-se as várias mobilizações nacionais que sacodem o país, como em Maringá, Teresina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Seguimos em luta e convidamos @s estudantes de todo o Brasil a lutarem por uma educação pública e de qualidade.

Moção de apoio do Centro Acadêmico de Jornalismo da UFRB

        O Centro Acadêmico de Jornalismo (CAJ), gestão “Intervenção: Estudante Politizad@s Incomoda!”, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) demonstra publicamente através desta moção o apoio ao movimento discente de ocupação da reitoria da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
        OS estudantes da UFRB se utilizaram da ferramenta de paralisação e mobilização quando já estávamos desgastad@s de tantas negociações e documentos assinados e descumpridos pelo reitor Paulo Gabriel Soledade Nacif. Não obstante, também entendemos que o descaso, desrespeito e a imposição da privatização do ensino público é fruto de uma política que teve maior ênfase com os ditames do Partido dos Trabalhadores (PT) na presidência da República. Projetos como: o Reuni e os direcionamentos para o novo PNE (Plano Nacional de Educação) demonstram do que se trata a educação para o atual governo: mercadoria de alto benefício para a classe burguesa.
        Sabemos como essas políticas nos afetam cotidianamente, sem Restaurante Universitário, ou Residência Estudantil, como na UFRB. E a precariedade do ensino em geral como atestam noss@s companheir@s ‘ocupand@s’ de reitorias, centros de ensino, pavilhões de aula.
        A educação deve ser garantida de forma qualitativa. Por isso, nos somamos aos companheir@s na luta!
        Força e resistência! Por uma educação de qualidade!
        10% do PIB pra educação, já!!!
                                                                                Força na Luta!
                                                         Centro Acadêmico de Jornalismo (Caj)
                                                 Intervenção: estudante politizad@ incomoda!

Reunião com o Ministério Público... A ocupação continua


Os estudantes da UFAL estavam aguardando, desde segunda, uma audiência com o Ministério Público (MP). Nessa audiência, seriam levados os 50 pontos (14 elencadas como prioritárias) de reivindicações dos estudantes de toda a Universidade.
Porém, essa audiência não ocorreu da forma como esperávamos. O MP não estava sabendo da audiência e o procurador recebeu apenas 7 estudantes. Nessa reunião, além dos estudantes estavam presente 7 representantes da Reitoria.
Nem todas as pautas foram ouvidas, e só foram dadas respostas a 3. São elas: A clinica de Psicologia ficou de ter o processo de licitação até o dia 04/12; O novo RU aberto para todos com preço subsidiado (a negociar); E haverá equiparação das bolsas (a depender do orçamento).
Os estudantes presentes na ocupação se reuniram e decidiram que uma nova assembleia estudantil ocorrerá na sexta-feira.
A ocupação continua, e com a notícia de que a reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte também está sendo ocupada. A luta está acontecendo em todo o Brasil.
Vamos juntos. Todos na assembleia de sexta-feira.

Estudantes chilenos saúdam ocupações de reitorias no Brasil

Em todo o mundo estudantes estão lutando por uma educação pública e de qualidade. A nossa luta não está isolada. Por isso, companheiros do Chile saúdam as ocupações que estão acontecendo em todo o Brasil.
Confira o vídeo:

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Reitoria não cumpre acordo e gabinete continua ocupado!



Depois de uma assembleia acalorada, os professores da UFAL saíram da greve, na manhã desta terça-feira. Após uma semana de mobiliações, ficou clara a articulação realizada pela reitoria e pelas forças reacionárias da universidade para barrar qualquer tipo de intensificação das lutas na universidade. Durante a assembleia, de forma oportunista, a direção da UNE, no uso da palavra, passou por cima da pauta de reivindicações e encaminhamentos tirados de forma democrática na assembleia do dia 5, sendo rechaçada pela maioria dos estudantes presentes.
Apesar do fim da greve, uma reunião realizada entre professores, estudantes e técnicos deliberou a continuidade das mobilizações no campus em unidade, para que, desta forma, a luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade continue forte.
Entretanto, estas não foram as únicas surpresas do dia. A reitoria da UFAL, na tentativa de desarticular o movimento uma hora antes da reunião acordada para acontecer no auditório da reitoria na presença do Ministério Público Federal, apresentou um documento informando que somente três estudantes seriam recebidos. O local da reunião, também de forma autoritária, acabava de ser alterado para a sede do Ministério Público.
Tais fatos causaram indignação nos estudantes, que tiveram suas exigências, tiradas pelo conjunto da categoria em assembleia, desrespeitadas. Uma comissão formada por 16 alunos dirigiu-se a sede do Ministério no intuito de realizar somente uma apresentação das pautas e voltar para a universidade para que aqui, de forma democrática, o conjunto dos estudantes tomem qualquer decisão acerca de um possível acordo.
No momento, inúmeros estudantes permanecem mobilizados dentro da ocupação do gabinete da reitoria à espera de informações mais concretas a cerca da reunião que neste momento é encaminhada a portas fechadas no Ministério Público.

Moção de apoio Diretório Acadêmico de Comunicação Social - UFS

O Diretório Acadêmico de Comunicação Social (DACS) da Universidade Federal de Sergipe, gestão ‘Para Repartir com Todos’, apoia e soma-se a ocupação da reitoria da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), por compreender ser justa a luta por uma educação gratuita e de qualidade.

No primeiro semestre de 2011, impulsionamos uma ocupação de reitoria. Essa ação radicalizada foi conseqüência da total defasagem que passa nosso curso, aliás toda a universidade pública, já que as políticas de acesso implementadas pelo governo Lula da Silva (PT) não garantem estrutura, professor, tampouco pesquisa e extensão, ou seja, a permanência do estudante e sua devida formação. O resultado foi que estudantes de outros cursos somaram-se à ocupação, que durou 11 dias. Agora, o slogan ‘Chega de Migalhas’, que simbolizava nossa indignação localizada, intitula a campanha que está sendo tocada por centros e diretórios acadêmicos de diversos cursos, conselho de residentes e conselho de bolsistas da UFS.

Compreendemos que a educação deva servir como libertação do indivíduo, formando sujeitos coletivos e transformadores da sociedade, e esta com certeza não é a política implantada nas escolas e universidades públicas brasileiras, nas quais a educação vem sendo tratada como mercadoria e não mais como direito. Por isso reforçamos a necessidade de estarmos juntos nessa batalha, entre outras que vem ocorrendo nos últimos meses, que, aliás, ultrapassam as fronteiras brasileiras. Exemplo disso, são as mobilizações que estão tomando o Chile.

  Chega de migalhas na nossa formação: queremos ensino, pesquisa e extensão
       Chega de migalhas no financiamento da educação pública, é 10% JÁ
        Chega de migalhas: assistência estudantil e permanência AGORA

À luta,
Diretório Acadêmico de Comunicação Social - UFS

Moção de apoio da Enesso


 A Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social vem por  meio desta moção manifestar total apoio aos movimentos grevistas,  ocupações de reitoria da UFF, UFES, UFPR, UEM, UFMT, UFSC,  UNIFESP, UFSM, UFAM, UFAL e demais mobilizações ocorrentes de norte ao  sul em todo o Brasil, protagonizadas por trabalhadores e estudantes as  razões são legitimas, parabenizamos as dezenas de organizações político-  sociais que se fizeram presentes nos diversos atos da jornada de agosto, e  sobretudo para alem dela.
         Com as mobilizações de agosto com mais de 20 mil lutadores do  povo em Brasília, os movimentos estudantis e dos trabalhadores do campo e da cidade se posicionaram contra os cortes orçamentários do governo Dilma, em defesa do ensino/pesquisa/extensão – 10% do PIB pra educação! Recolocando o tema da educação na agenda do governo.
            A tarefa de tod@s militantes da ENESSO é continuar se inserindo no conjunto de todas essas lutas que fazem diferença na luta de classes, que acumulem forças explorando as contradições, e por meio das lutas efetivemos a práxis e o projeto ético-político do serviço social brasileiro, com horizonte estratégico bem definido.
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Solidariedade aos estudantes e trabalhadores do Chile!

ENESSO É PRA LUTAR!

ENESSO – Gestão (2011/2012) Pés no chão 
 “A CABEÇA PENSA ONDE OS PÉS PISAM”

Estudantes “invadem” Reitoria.... Será isso mesmo?


Não é de hoje que a nossa conhecida mídia burguesa usa o termo pejorativo da “invasão” para descaracterizar e marginalizar os movimentos sociais que ocupam espaços públicos como forma de reivindicação de direitos e em suas lutas contra as injustiças sofridas e as opressões a eles cometidas.
Tais mobilizações de vários seguimentos sociais assim como as greves (em que os trabalhadores param seus setores e cruzam os braços), acampamentos (onde montam moradas temporárias) e outros, são as últimas armas de luta que estes segmentos usam para protestar, ou seja, quando não veem mais saída, quando as negociações se esgotam, eis que as greves e ocupações surgem como última alternativa e única saída de reivindicação, na tentativa de serem ouvidos e atendidos.
O que observamos é que, mais uma vez, a mídia burguesa, insiste em dizer que nós estudantes “invadimos” a reitoria de “nossa” universidade, e assim descaracterizam nossa luta por melhorias na educação pública, fazendo com que a população nos veja como meros desordeiros e baderneiros, assim esclarecemos...
Não se invade o que é nosso, nós ocupamos um setor público, e que por ser público legitimamente nos pertence, pois, é construído e mantido com dinheiro público, dinheiro nosso, dinheiro de nossos impostos, sendo legitima nossa forma de reivindicar nela suas necessárias melhorias, de forma alguma sendo esta caracterizada como propriedade privada de alguém.

Vídeo da ocupação!

Moções de apoio!

Para enviar moção de apoio para a Ocupação da Ufal, mandar o documento para o e-mail: ocupacaoufal11@gmail.com!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Estudantes aguardam audiência pública com MPF e a Reitoria



Depois da decisão aprovada pela ampla maioria dos mais de 500 estudantes presentes na assembleia, seguimos ocupando o gabinete da reitoria sob a condição de só desocuparmos com a efetivação da audiência na presença do Ministério Público Federal e administração central da universidade. Nesta audiência serão apresentadas as reivindicações aprovadas por consenso pela assembleia e, ao mesmo tempo, espera-se que as mesmas sejam atendidas.


No início da tarde, fizemos nossa primeira reunião de organização do movimento de ocupação. Nela, dividimo-nos em comissões a fim de garantirmos a preservação do patrimônio, nossa alimentação e uma programação oficial contendo palestras e debates sobre a atual situação da universidade e do sistema educacional como um todo.


Às 19h, ocorreu uma palestra com a professora doutora Geórgia Cêa do Centro de Educação. Dentre estudantes e professores presentes no espaço, foi discutido a atual situação da greve, a relação dos professores e suas respectivas sessões sindicais, assim como a necessidade de se haver uma maior articulação entre os três seguimentos da universidade (técnicos, professores e estudantes) para alcançarmos todas as nossas reivindicações.


Logo após a palestra, foi feita uma reunião de avaliação do dia e foi discutida a programação de amanhã, que inclui atividades culturais no período da manhã; reunião com os técnicos e professores às 14h; e às 15h, no auditório da reitoria, espera-se que aconteça a referida audiência pública agendada informalmente pelo pró-reitor Pedro Nelson. Convidamos todos e todas para participar da programação de amanhã, dia 6 de agosto.

PAUTAS REIVINDICADAS PELA OCUPAÇÃO:


Após a maior assembléia estudantil já realizada, os estudantes ocupam a reitoria enquanto aguarda uma audiencia da reitoria com o minitério público. Abaixo a carta de reivindicações aprovada em assembleia:

Assembleia Geral Estudantil
Unir os estudantes em defesa de uma educação de qualidade
Há mais de 80 dias os servidores da Ufal se encontram em greve e há uma semana os professores também. Devemos nos perguntar, essa greve é justa? O que está em questão?
Primeiro, essa greve representa uma resistência histórica contra aquelas que querem sucatear e privatizar as universidades brasileiras. Segundo, uma luta de todo o serviço publico federal pela valorização de suas categorias e contra o PLP 549, que congela a folha de pessoal pelos próximos 10 anos. Terceiro, é um claro recado ao governo que ano a ano não investe o suficiente na educação. Só para ter uma idéia em 2010 foram gastos em 44% para banqueiros e divida publica, enquanto foram destinados apenas 3% para educação.
Em todo o país, a luta da juventude pelo mundo, em especial no Chile, e dos servidores da UF’s e IF’s tem animado os estudantes para lutar pelos seus direitos. Na Ufal o que não falta são motivos para lutar, e os estudantes com o DCE mostraram esse caminho durante toda a última gestão.
Entendemos que o momento é de mobilização na universidade e nosso papel além de assistir todas as aulas, é lutar por uma UFAL pública, gratuita e de qualidade. Diante disso, queremos convidar você a se somar nessa luta por nossa pauta reivindicação, abaixo citada:

EIXOS:

ESTRUTURA
  • Construção do departamento de saúde com novo setor odontológico, farmácia escola e ambulatório. Juntamente com a construção da clínica – escola de psicologia em Palmeira e aumento dos professores de serviço social;
  • Pela construção do bloco de Artes no Campus A. C. Simões, com salas em números suficientes e que contemple as necessidades técnicas do trabalho das linguagens: Dança, Teatro e Música. Que neste bloco seja construído o TEATRO UNIVERSITÁRIO, com equipamentos de iluminação e som adequado. Que todas as três categorias possam conhecer e opinar sobre o projeto existente para bloco;
  • Pela abertura da ESCOLA TÉNICA DE ARTES. Esta instituição já possui prédio próprio que não está em funcionamento por má gestão do dinheiro público;
  • Papel higiênico, água potável e manutenção da rede lógica e elétrica para os Campi;
  • Acessibilidade para pessoas com necessidades especiais em todos os campi;
  • Maior acessibilidade aos Campi do Interior;
  • Maior acervo na Biblioteca Central e nos demais campi;
  • Criação e manutenção das bibliotecas setoriais, sobretudo, a do CTEC e do ICBS;
  • Melhoria, manutenção e abertura de todos os laboratórios da Ufal; levantamentos dos laboratórios, quantos, em que estado e quais necessidades e em quais os cursos precisam ser construídos, prazo para resolução
  • Equipamentos e condições de segurança nos laboratórios;
  • Materiais para laboratórios em Palmeira dos Índios no curso de Psicologia;
  • Disponibilização de materiais de consumo, como: toca, luva, mascara, algodão, papel toalha, detergente, sabão e água sanitária no curso de odontologia;
  • Retomadas das obras abandonadas;
  • Contra o projeto de Lei, que cria a Empresa Brasileira de Serviço Hospitalares (EBSERH);
  • Construção do bloco de filosofia;
  • Garantia de segurança no Campus de Arapiraca, com a construção de um muro.
  • Sinfra no Interior;
  • Pela execução imediata do projeto de construção da escola agrotécnica de Murici, nos termos acordados judicialmente em 2007, garantido no processo de ocupação na Reitoria, o referido ano. DENUNCIA
  • Construção de Auditórios nos Polos;
  • Pela conservação e modernização do escritório modelo de Direito, com aquisição de materiais permanentes, computadores, biblioteca setorial e verbas especifica permanente.

    ENSINO/PESQUISA/EXTENSÃO
  • Aumento da bolsa (SALARIO MINIMO) e vinculação a inflação; 1º
  • Aumento das bolsas pesquisa e extensão;
  • Equiparação do valor de todas as bolsas da Ufal OK;
  • Pela TV e rádio Universitária, VINCULADO AO CURSO COMUNICAÇÃO SOCIAL ;
  • Reconhecimento e qualidade nos cursos da Ufal;
  • Distribuição de professores de acordo com as necessidades de cada curso, sem privilégios;
  • Pela contratação de professores de dedicação exclusiva na Ufal. Que a relação proporcional de aluno/professor seja reduzida para 12/1.
  • Por mais professores nos campis do interior;
  • Rediscussão de toda grade curricular da Ufal; (obs: GT’s do interior matriz curricular) AUTONOMIA DOS CURSOS DE CONSTRUIR SUAS MATRIZES CURRICULARES
  • Contra a privatização dos espaços e cursos da Ufal; (especialização paga)
  • Que a Ufal não renove o contrato com a empresa de serviçoes gerais AGI-Victory e que garanta junto à nova empresa a readmissão dos trabalhadores que foram demitidos injustamente durante a greve deste ano;
  • Que a lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, eu garante renumeração dos estágios obrigatórios nas licenciaturas, sejam cumpridas imediatamente pela Ufal; 
  • Que todos os gastos (transporte, hospedagem e alimentação) das atividades referentes às atividades do campo, provenientes das matérias obrigatórias, sejam imediatamente custeadas pela Ufal;
  • Conclusão e entrega do Bloco do CEDU.


      ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
  • RU gratuito, para todos em todos os campi;
  • Residência Universitária em todos os campi, como não há residências nos campis do interior e as vagas da residência de Maceió estão limitadas, o estudante que tiver a necessidade de moradia e não tiver condições econômicas de permanecer na universidade, deve ser concedidas condições (bolsa moradia) para se manter na universidade;
  • Fim da obrigatoriedade do trabalho para bolsa permanência;
  • Entrada dos ônibus os três horários no campus A.C.Simões, até 23h, 
  • Ampliar o número de ônibus para o Ceca e para os demais Campi;
  • Ampliação do NDI e pelo seu funcionamento do horário noturno, 
  • Que o critério de regulamentação dos transportes da Ufal, seja exclusivamente de acordo com a ordem de chegada das solicitações, sem haver a separação entre atividades políticas e acadêmicas;
  • Auxilio profissional para pessoas com necessidades especiais;
  • Reivindicar o repasse da verba do SUS, para FONFAL;
  • Criação e mais autonomia para o Núcleo de Apoio Estudantil no Interior.

        ESPORTE
  • Respeito ao esporte na Ufal;
  • Revitalização e democratização da estrutura esportiva no Campus.

Que a Ufal se comprometa oficialmente a não perseguir e/ou punir quaisquer estudantes, professores e/ou técnicos administrativos participantes desse processo de reivindicações.

Paridade no CONSUNI! PAUTA MÁXIMA
Diretoria nos Campi do Interior no CONSUNI.
Contra o novo PNE e pelos 10% do PIB para educação DOCUMENTO PARA O ANDIFES COLOCANDO SEU APOIO AO 10%, JÁ!

MOÇÃO DE APOIO FENED


MOÇÃO DE APOIO À OCUPAÇÃO DE REITORIA DA UFAL

A Federação Nacional de Estudantes de Direito - FENED vem, por meio desta, declarar nosso total apoio à ocupação da reitoria da Universidade Federal de Alagoas, promovida  pelos estudantes, por entender que se trata de mobilização legítima do movimento estudantil de luta, por uma educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada com a universalização do ensino e uma expansão universitária de qualidade.
Assim como os estudantes ocupados, a FENED compreende que é impossível calar diante dos absurdos cotidianos que enfrentamos nas Universidades Federais. Continuamos apoiando o movimento de ocupações, que cresce a cada dia, construindo mais essa ferramenta de luta, junto com os estudantes de direito por todo o país. 
O Governo Federal, não satisfeito com a precarização da educação pública, aprofundada pelo REUNI com o aumento de vagas sem infra-estrutura necessária, corta verbas destinadas ao setor, em um claro desrespeito ao povo brasileiro, que paga por uma educação decente e pouco recebe de retorno.
O corte de verbas da educação pública (enquanto as empreiteiras da Copa continuam recebendo isenções fiscais) e o novo PNE (Plano Nacional de Educação), por exemplo, são reflexos de um governo que não defende os anseios das classes menos favorecidas que custeiam a nossa permanência universitária. A falta de sala de aula, de laboratórios, de professores, de bolsas de estudo (trocadas por bolsas trabalho) e a conseqüente proletarização do bolsista, isto é, a utilização do bolsista enquanto trabalhador para barateamento da força de trabalho refletem os planos políticos instituídos pelos governos para as Instituições Federais de Ensino. Planos políticos que oprimem principalmente os trabalhadores docentes e técnicos, submetidos a congelamentos de salários baixos, os quais também apoiamos as mobilizações e greves.
Somamo-nos à luta por financiamento, pelos 10% do PIB pra educação pública, que garanta segurança nos campi, efetiva assistência estudantil para todos os estudantes (inclusive no interior), bolsas permanência em valor suficiente para o sustento do estudante, uma assistência estudantil decente, contratação de professores, construção de bibliotecas e de prédios de sala de aula. Chega de estudar em container! As obras do REUNI precisam terminar já!
A luta por uma educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada é construída no dia a dia, no cotidiano de assembléias, debates, campanhas, vigílias e ocupações. É lutando que conquistamos mudanças, direitos e avançamos na defesa de um projeto emancipatório de universidade! Lutar não é crime e não deve ser reprimido como tal! Repudiamos qualquer tentativa de desocupação violenta das reitorias! Todo apoio às mobilizações!
 Seguiremos ocupando até que tenhamos uma educação de qualidade, em todo o país!

Coordenação Nacional de Estudantes de Direito 

Queremos educação de qualidade

Nós, estudantes de uma das universidades publicas das tantas que existem no Brasil, estamos aqui hoje, ocupados na reitoria, porque entendemos claramente os ataques que a educação vem sofrendo nesse país. Sentimos na pele em todos os momentos de nossa vida acadêmica esses descasos com a educação pública, desde o vestibular, quando precisamos concorrer entre nós pra garantir uma formação superior passando por nossa entrada, que acontece sem nenhuma qualidade, pois nossa vida se resume a viver pelos corredores da universidade, procurando sala de aula, com falta de professor, sem bolsas de pesquisa e extensão, até nossa saída sem uma verdadeira qualificação.
        Depois de uma assembleia estudantil, que aconteceu na Tenda Cultural, na manhã de hoje, pautamos em conjunto nossas reinvindicações, passando pelas problemáticas dos cursos que manifestaram suas dificuldades, elaborando um documento para ser entregue a reitoria e ao Ministério Público Federal. Decidimos por maioria de mais de 90% em ocupar a reitoria, e  apenas sair quando conseguirmos agendar uma audiência com as autoridades referidas, exigindo que nossas reinvindicações sejam ouvidas e tenham datas para resolução. 




















Reitoria da Ufal ocupada!

Gritos de luta podem ser ouvidos por toda a Ufal. Há três meses, os servidores técnicos da Universidade Federal de Alagoas e na última semana foi a vez dos professores buscarem garantias de que suas condições de trabalho não sejam mais precarizadas.
Nesta segunda-feira, reunidos em assembleia, os mais de 500 estudantes  que estiveram presentes na Tenda Cultural deliberaram por iniciar um intenso processo de lutas para garantir o cumprimento de suas reivindicações elencadas na assembleia.
Inicia-se, assim, a luta por melhorias infraestruturais, assistência estudantil, além das várias outras pautas em todos os campi da Ufal. Ao fim da assembleia inúmeros estudantes ocuparam a reitoria da Ufal como forma de pressionar e garantir que as reivindicações fossem ouvidas e efetivamente atendidas pela reitoria desta universidade. Tal processo de luta soma-se as várias mobilizações nacionais que sacodem diversas universidades de institutos federais. Convocamos tod@s @s estudantes a se fazerem presente na reitoria da Ufal para participar da ocupação e estarem presente na reunião que acontecerá amanhã, às 15h, com a presença da reitora e do MPF.