sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Moção de Apoio: Oposição de Esquerda da UNE

Companheiros e companheiras,

Neste início de semestre, várias lutas tem acontecido nas universidades brasileiras. A FASUBRA está de greve há mais de 3 meses, fruto da intransigência do governo, que em época de crise economica mundial, prefere retirar direitos e poder de compra dos trabalhadores, a mexer no dinheiro que repassa aos banqueiros todos os anos com a política de superávit primário. Também estão de greve os trabalhadores nos IFs pelo mesmo motivo, e com igual combatividade o SINASEFE comanda essa greve nacionalmente.
Os estudantes não estão atrás. Neste momento são 9 reitorias ocupadas em todo o país. Os estudantes indignados com a situação em que se encontra o nosso país, reclamam 10% do PIB para a educação, o fim do pagamento dos juros da dívida pública (que consome 44% do orçamento do governo todos os anos) e etc.
Nós, que compomos o campo de oposição de esquerda da União Nacional dos Estudantes - UNE, eleitos pela tese REBELE-SE, queremos por meio desta carta, prestar nossa irrestrita solidariedade aos companheiros e companheiras que bravamente ocupam a reitoria da UFAL neste momento. Assim como os indignados das praças na Espanha, assim como os estudantes chilenos que vão as ruas, assim como a rebelião popular que se instalou na Inglaterra no mês passado, os estudantes brasileiros saberão encontrar seu caminho para conquistar uma educação pública, gratuita e de qualidade, e caminharão lado a lado a classe trabalhadora brasileira que luta por suas demandas e por seu objetivo maior, o socialismo.

Yuri Pires - 1º Vice-presidente da UNE
São Paulo, SP - 09 de setembro de 2011 (00:25)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Assembleia GERAL dos Estudantes, nesta sexta-feira!


CONVOCATÓRIA

O DCE - Gestão CORRENTEZA convoca todos os discentes da Ufal para a Assembléia Geral dos Estudantes que acontecerá nesta sexta-feira, 9 de setembro, às 9h no auditório da reitoria para discutir as propostas da reitoria em resposta às nossas reivindicações.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Calendário Cultural (08/09)


Manhã:
 
07:00/8:00 – Som acústico no hall central da reitoria;
8:00/9:00 – Debate sobre opressões em massa (machismo, homofobismo, racismo);
11:30 – Teatro Forum no R.U. (Restaurante Universitário);

Tarde:

14:00/16:00 – Exibição: “Dias de Ocupação” (Debate coordenado por estudantes presentes em ocupações anteriores);
16:00/17:30 – Oficina de produção visual;
17:30 - Teatro Forum no R.U. (Restaurante Universitário);

Noite:
 
19:00 – Debate aberto: Brasil, crise ou crescimento? (Com Sérgio Lessa, pós-doutor em filosofia);

Sobre a reunião com o MPF

Carta aberta à reitoria e à comunidade acadêmica da Universidade Federal de Alagoas – UFAL


No dia 06 de setembro de 2011, às 16h, nós do movimento de Ocupação da reitoria da UFAL, comparecemos ao Ministério Público Federal, diante do Dr. Rodrigo Antônio Tenório da Silva, Procurador Regional dos Direitos do Cidadão e dos representantes da administração da UFAL. Nessa audiência foi elaborada uma minuta como resultado das propostas que a universidade apresentou em resposta às reivindicações dos estudantes.
A presente carta tem a função de informar ao Ministério Público Federal, à Reitoria e comunidade acadêmica da UFAL nosso posicionamento frente ao resultado desta audiência.
De inicio, queremos, mais uma vez, deixar claro que a Assembleia Geral dos Estudantes ocorrida dia cinco deste mês, deliberou por unanimidade de votos, que nossa pauta de reivindicação fosse apresentada à administração da Universidade – com a presença do Ministério Público Federal – e aberta à participação de todos os estudantes, conforme ata em anexo.
Logo após a exposição dessa exigência, o representante da administração da UFAL nos informou que a mesma estava agendada par as 15h do dia seguinte, no auditório da reitoria. Para nossa surpresa, meia hora antes do que havia sido marcado, fomos notificados que a audiência seria na sede do MPF às 16h com a participação reduzida para apenas três estudantes, o que não contemplou o que havíamos aprovado em assembleia. Mesmo assim, decidimos comparecer para deixar o MPF a par da situação e, debater nossa pauta, mas não deliberar sem a consulta aos estudantes.
Nesta audiência, em exposição ao MPF, apresentamos alguns pontos das cinquenta reivindicações que temos em pauta, pois, fomos informados pelo procurador que os demais deveriam ser discutidos entre os estudantes e a reitoria. Do total de oito reivindicações apresentadas, uma foi reafirmada que a constituição já a garante e três foram sinalizadas positivamente: existência de proteção constitucional quanto ao direito de não sofrer qualquer retaliação decorrente de participação política (a preocupação decorre de pretérito descumprimento por parte da reitoria em ocasiões semelhantes); equiparação do valor pago a todos os bolsistas, a partir da liberação orçamentária, com exceção das bolsas alimentação e residência, ou qualquer outra que não tenha vínculo com atividades exercidas pelos alunos no âmbito da universidade; finalização de um estudo para adaptar a sala acústica e do processo licitatório relativo à construção da clinica-escola do curso de Psicologia em Palmeira dos Índios até o dia quatro de dezembro; quanto ao Hospital Veterinário de Viçosa, até o inicio de dezembro de 2011 a licitação deverá ser finalizada.
Quanto ao espaço Cultural foi encaminhado que administração da UFAL fará reuniões com os coordenadores e estudantes dos cursos de artes para definir a construção e/ou reforma do prédio desses cursos.
Nesse sentido e em virtude de não termos conseguido a audiência pública - aberta a todos os estudantes - com a administração da universidade para apresentarmos toda nossa pauta de reivindicação e discuti-las, conforme deliberação em assembleia. Nossa decisão é permanecer ocupados no gabinete da reitoria para consultar a base dos estudantes em nova assembleia no dia 09 de setembro.
Esperamos que a administração central da universidade se posicione no sentido de garantir tal audiência por nós reivindicada, para que possamos, de fato, chegar a uma solução dos problemas explicitados por mais de setecentos estudantes presentes em nossa assembleia.
Sem mais a tratar, esperamos resposta.
Movimento de Ocupação da Reitoria da UFAL
07 de setembro de 2011.

Nota da Anel-AL de apoio à ocupação da reitoria da Ufal

Há três meses os servidores técnicos da Universidade Federal de Alagoas estão paralisados. E, na última semana, foi a vez dos professores se unirem a eles em greve. As duas categorias buscam garantias de que as suas condições de trabalho não sejam mais precarizadas.
Diante desta conjuntura e dos inúmeros problemas da Universidade, os estudantes se reuniram em uma assembleia, com mais de 500 estudantes, e deliberaram por iniciar um intenso processo de lutas para garantir o cumprimento de suas reivindicações elencadas na assembleia. O caráter das reivindicações é, basicamente, melhoria estrutural e assistência estudantil. Na pauta de reinvindicações ainda está “Contra o Novo PNE e por 10% do PIB para a educação já."
Ao fim da assembleia inúmeros estudantes, com participação da ANEL-AL, ocuparam a reitoria da Ufal como forma de pressionar e garantir que as reivindicações fossem ouvidas e efetivamente atendidas pela reitoria desta universidade.
A luta em Alagoas soma-se as várias mobilizações nacionais que sacodem o país, como em Maringá, Teresina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Seguimos em luta e convidamos @s estudantes de todo o Brasil a lutarem por uma educação pública e de qualidade.

Moção de apoio do Centro Acadêmico de Jornalismo da UFRB

        O Centro Acadêmico de Jornalismo (CAJ), gestão “Intervenção: Estudante Politizad@s Incomoda!”, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) demonstra publicamente através desta moção o apoio ao movimento discente de ocupação da reitoria da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
        OS estudantes da UFRB se utilizaram da ferramenta de paralisação e mobilização quando já estávamos desgastad@s de tantas negociações e documentos assinados e descumpridos pelo reitor Paulo Gabriel Soledade Nacif. Não obstante, também entendemos que o descaso, desrespeito e a imposição da privatização do ensino público é fruto de uma política que teve maior ênfase com os ditames do Partido dos Trabalhadores (PT) na presidência da República. Projetos como: o Reuni e os direcionamentos para o novo PNE (Plano Nacional de Educação) demonstram do que se trata a educação para o atual governo: mercadoria de alto benefício para a classe burguesa.
        Sabemos como essas políticas nos afetam cotidianamente, sem Restaurante Universitário, ou Residência Estudantil, como na UFRB. E a precariedade do ensino em geral como atestam noss@s companheir@s ‘ocupand@s’ de reitorias, centros de ensino, pavilhões de aula.
        A educação deve ser garantida de forma qualitativa. Por isso, nos somamos aos companheir@s na luta!
        Força e resistência! Por uma educação de qualidade!
        10% do PIB pra educação, já!!!
                                                                                Força na Luta!
                                                         Centro Acadêmico de Jornalismo (Caj)
                                                 Intervenção: estudante politizad@ incomoda!